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Mein Kampf - A
Obra de Hitler
Hitler usou o seu julgamento como uma oportunidade de espalhar a sua mensagem por toda a Alemanha. Em Abril de 1924 ele foi condenado a 5 anos de prisão (acabaria por ser anistiado passados pouco mais de 6 meses) no estabelecimento prisional de Landsberg. Ali, ele ditou um livro chamado "Mein Kampf" (Minha Luta) ao seu fiel ajudante Rudolf Hess.
O livro foi escrito entre 1923 e
1924 na prisão. Ele anunciou que a Alemanha necessitava obter novo terreno que chamou de "Lebensraum" (espaço vital) que iria nutrir apropriadamente o "destino histórico" do povo alemão; este objetivo explica porque Hitler invadiu a Europa, a Leste e a Oeste, antes de lançar o ataque contra a Rússia. Hitler apresentou-se em Mein Kampf como o "Übermensch", ou "Super-homem", de que falava Friedrich Nietzsche nos seus escritos, especialmente no seu livro, 'Assim falou Zaratustra'. Uma vez que Hitler culpava o presente governo parlamentar por muitos dos males pelos quais ele se encolerizava, ele anunciou que iria destruir completamente esse tipo de governo. É em Mein Kampf que se pode descobrir a verdadeira natureza do caráter de Hitler. Ele divide os humanos com base em atributos físicos e psicológicos. Hitler afirma que os "arianos" estavam no topo da hierarquia, e confere o fundo da pirâmide aos judeus, polacos, russos, checos e ciganos. Segundo ele, aqueles povos se beneficiam pela aprendizagem com os superiores arianos. Hitler também afirma que os judeus estão a conspirar para evitar que a raça ariana se imponha ao Mundo como é seu direito, ao diluir a sua pureza racial e cultural e ao convencer os arianos a acreditar na igualdade em vez da superioridade e inferioridade. Ele descreve a luta pela dominação do mundo como uma batalha racial, cultural e política em curso entre arianos e judeus. A suposta luta pela dominação mundial entre estas duas etnias foi aceita pela população quando Hitler chegou ao poder.
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