HOLOCAUSTO |
|
|
NOSSAS VISITAS |
|
|
|
Campos de
Concentração e Extermínio
Campos de concentração para
indesejados espalharam-se por toda a Europa, com novos campos sendo
criados perto de centros de densa população indesejada, focando
especialmente os judeus, a elite intelectual polaca, comunistas, ou
ciganos.
A maior parte dos campos
situava-se na área de Governo Geral.
Campos de concentração para judeus e outros indesejados também
existiram na própria Alemanha e, apesar de os campos de concentração
alemães não terem sido desenhados para o extermínio sistemático — os
campos para esse fim situavam-se todos no Leste europeu, a maioria
na Polônia —, muitos prisioneiros morreram por causa das más
condições ou por execução.
Alguns campos, tais como o de Auschwitz-Birkenau, combinavam
trabalho escravo com o extermínio sistemático.
À chegada a estes campos, os prisioneiros eram divididos em dois
grupos: aqueles que eram demasiado fracos para trabalhar eram
imediatamente assassinados em câmaras de gás (que por vezes eram
disfarçadas de chuveiros) e seus corpos eram queimados, enquanto que
os outros eram primeiro usados como escravos em fábricas e empresas
industriais localizadas nas proximidades do campo.
Os alemães também organizavam grupos de trabalho auto-sustentável
entre os prisioneiros para trabalhar na reciclagem dos cadáveres e
na colheita de certos elementos.
Para alguns historiadores, os
dentes de ouro eram extraídos dos cadáveres e cabelos de mulher
(raspado das cabeças das vítimas) antes de entrarem nas câmaras
incineradoras. Acreditam eles que esses produtos eram reciclados da
seguinte forma: o ouro, fundido e usado na confecção de jóias; os
cabelos, tecidos em tapetes e meias; a gordura, reprocessada para
combustível.
Cinco campos — Belzec, Chelmno, Maly Trostenets, Sobibor, e
Treblinka II — foram usados exclusivamente para o extermínio.
Nestes campos, apenas um pequeno número de prisioneiros foi mantido
vivo para assegurar a tarefa de desfazer-se dos cadáveres de pessoas
assassinadas nas câmaras de gás.
O transporte era freqüentemente realizado em condições precárias e
desumanas, usando vagões ferroviários de carga, abarrotados e sem
quaisquer condições sanitárias.
A organização logística envolvida
no transporte ferroviário de milhões de pessoas com registros
cuidadosamente catalogados e arquivados foi uma tarefa de um
considerável grupo de pessoas pertencentes ao Partido Nazista.
|
|