Modern Times, 1936 - Nesse
filme não há meio termo, Chaplin realmente quis passar uma
Mensagem Social. Cada cena é trabalhada para que a mensagem chegue
verdadeiramente tal qual seja. E nada parece escapar: Máquina Tomando
o Lugar dos Homens, as facilidades que levam a criminalidade, a
escravização.
O Amor também surge, mas surge
quase paternal: o de um vagabundo por uma menina de rua.
Um Trabalhador de uma fábrica (Chaplin) tem um
colapso nervoso por trabalhar de forma quase escrava. É levado para um
Hospital, e quando retorna para a "Vida Normal", para o
barulho da cidade, encontra a fábrica já fechada. Vai em busca de outro
destino, mas acaba se envolvendo numa confusão: ao ver uma jovem (Paulette)
roubar um pão para comer, decide se entregar em seu lugar. Não dá certo,
pois uma grã-fina tinha visto o que houve e entrega tudo. A Prisão
para ele parece ser o Melhor Local para se viver: Tranqüilo,
Seguro e entre Amigos. Mesmo assim, os dois acabam
escapando e vão tentar a vida de outra maneira.
A Amizade que surge entre os
dois é bela, porém Não os Alimenta. Ele tem que arrumar um
emprego rapidamente.
Consegue um emprego numa outra fábrica, mas logo os operários entram em
greve e ele mete-se novamente em perigo. No meio da confusão, encontra
uma bandeira (Vermelha), que julga ter caído de um
caminhão e chama pelo dono, enquanto acena com ela. Um grupo de
militantes surge atrás dele, e "Junta-se" ao vagabundo. A polícia
chega e o toma como líder. Vai preso ao jogar sem querer uma pedra na
cabeça de um policial.
Paulette consegue trabalho como dançarina num Music
Hall e emprega seu amigo como garçom.
Também não dá certo, e os dois
seguem, numa estrada, rumo a mais aventuras.