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Crônicas

História de Pescador
 

Goiaba gostava de pescar. Sempre que podia, reunia a turma e se mandava.

Ele tinha um bar e combinou com a turma de passarem a Semana Santa lá pelas bandas do rio São Francisco.

Na véspera, carregara a camionete cabine dupla (com muita cachaça) para partirem de madrugadinha.

Como o Pinduca estava com a sogra doente, ele chamou o João. João fazia bicos eventuais no bar e era seu amigo. Ficaria responsável pelo serviço pesado do acampamento: buscar água, montar e desmontar as barracas, etc.

Ainda era noite quando partiram, Goiaba ao volante, ao seu lado o Gaspareto, e atrás o Amora e o João.

A viagem correu normalmente, com as histórias e gozações tradicionais.

Antes de anoitecer, acharam um local adequado e montaram o acampamento. A uns 50 metros dali, corria manso, lá em baixo, o rio.

Gaspareto era o cozinheiro e por isso respeitadíssimo, mas era um tremendo gozador. Como João fosse novato, pediu a ele que trouxesse da beira do rio a maior pedra que por lá encontrasse.

João não titubeou.

Subiu o morrão de 50 metros com uma enorme pedra e colocou-a ao lado do fogo. Não contendo a curiosidade, perguntou:

– Ô Gaspareto, pra que é essa pedra?

– Sabe o que é, João? É que eu fiz um arroz muito soltinho e estou com medo dele fugir.

A pedra é pra colocar em cima da tampa da panela.
 

Carlos Eduardo Cardoso
 

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