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NOSSAS VISITAS


 

 

Crônicas

Sinuca de Corno
 

Pedro era pedreiro e morava na Pedreira Prado Lopes. Maria, sua mulher, era merendeira de uma escola ali perto.

João, seu melhor amigo, jogava capoeira.

Pedro trabalhava muito e bebia muito também, por isso tinha pouco tempo para Maria e os filhos. Nos bares jogava sinuca até tarde com os amigos.

João era um negro vaidoso e andava de olho na merenda de Maria. Na tarde de sábado, João tomou banho, jogou um cheiro e um charme e bateu na caxanga de Maria. Ah! Não esqueceu a cervejinha.

Pedro, no botequim, com o taco na mão. Maria fritou a lingüiça. As crianças na cama. A bola três na caçapa.

– Perfume novo, João?

– É francês.

A bola quatro caiu, a bola cinco estava verde, mas caiu também; na bola seis Maria acendeu um cigarro.

Pedro passou o giz no taco.

Bola sete na boca. Caçapa do meio.

João pelado, Maria de calcinha.

O taco de Pedro espirrou na hora H.

 

Carlos Eduardo Cardoso
 

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