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Direção: Ana Luiza Azevedo
Produção Executiva: Nora Goulart e Luciana Tomasi
Roteiro: Ana Luiza Azevedo, Jorge Furtado e
Rosângela Cortinhas
Direção de Fotografia: Alex Sernambi
Direção de Arte: Fiapo Barth
Música: Gustavo Finkler
Montagem: Giba Assis Brasil
Uma Produção da Casa de Cinema PoA
Elenco Principal:
Lissy Brock (Dona Cristina)
Pedro Tergolina (Antônio)
CRÉDITOS COMPLETOS
Prêmios
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8º Prêmio Iecine (Governo do Estado/RS), 2000:
Apoio à Produção.
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30º Festival de Gramado, 2002:
Melhor Direção de Curta; Melhor Direção de Arte de
Curta.
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13º Festival Internacional de Curtas de São Paulo, 2002:
Destaque do Júri Popular (entre os 10 filmes mais
votados), Prêmio Aquisição Canal Brasil
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35º Festival do Cinema Brasileiro de Brasília, 2002:
Melhor Curta (Prêmio da Crítica), Prêmio ANDI Cinema
pela Infância.
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3º Fluxus, Festival Internacional de Cinema na Internet,
2002:
Melhor E-cinema (ficção, experimental, vídeo-arte).
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3° Prêmio APTC, 2002:
Melhor Filme, Melhor Direção e Melhor Roteiro.
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7º Cine PE - Festival do Audiovisual, Recife, 2003:
Melhor Filme, Melhor Direção, Prêmio ABD.
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12º Divercine - Festival Internacional de Cine para
Niños, Montevideo, Uruguay, 2003:
Melhor Curta de Ficção, Prêmio OCIC.
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2° Festival de Cinema e Vídeo de Campo Grande:
Melhor Curta-metragem (prêmio do júri popular).
Críticas
"Outro tesouro recente do curta-metragem brasileiro. Uma
delícia de concisão e de lirismo. A atriz Lissy Brock é
deslumbrante e minimalista em sua terna amnésia. Ana Luiza
reinventa Humberto Mauro com o sotaque dos pampas. Um filme
sem medo de ser feliz. A velha a fiar na terra do azulão:
cachoeira."
(Carlos Reichenbach, revista virtual CINECLICK, 04/07/2002)
"Os encontros de dois vizinhos, um menino de oito anos e uma
senhora de oitenta, rende momentos de extrema poesia. (...)
A direção de atores é excelente. Os novatos Pedro Tergolina
e Lissy Brock estão muito bem, e o filme dependia 99% de
suas atuações. Há passagens de um simbolismo forte, que pode
render várias interpretações: o construir e desconstruir da
cerca, as voltas em círculo da bicicleta, os encontros e a
memória em círculos, o patinho na passagem do tempo, os
objetos guardados..."
(Paulo Ricardo Kralik Angelini, revista virtual ARGUMENTO,
14/08/2002)
"Uma velha desmemoriada e um garoto. Ambos sem um passado
que os aprisione, vivem sem preconceitos uma amizade
inteiramente pura que entre adultos seria impossível. O
filme agrupa duas visões de mundo semelhantes na essência e
que quase nunca têm a chance de serem ouvidas."
(Luara Gonçalves, CINEWEB, 15/08/2002)
"DONA CRISTINA PERDEU A MEMÓRIA, que brinca com o ciclo do
tempo utilizando um brinquedo de criança (um patinho de
madeira) em movimento, agradou ao ilustrar a ambição
estética e o tom jovial que sempre fez do Rio Grande do Sul
um dos maiores pólos do formato curta no Brasil. No roteiro
que escreveu com o cineasta conterrâneo Jorge Furtado, Ana
Luiza discute a questão do esquecimento de uma idosa por
intermédio de uma relação dela com um menino de oito anos. A
sensibilidade fez de seu filme o mais aplaudido de sua
categoria até agora."
(JORNAL DO BRASIL, Rio de Janeiro, 16/08/2002)
"O cinema gaúcho, sempre muito bem representado na
competição de curtas-metragens, mostrou mais uma vez a que
veio com DONA CRISTINA PERDEU A MEMÓRIA. Ana Luiza Azevedo,
um dos nomes da famosa Casa de Cinema, mostra o nascimento
da amizade entre um garoto de 8 anos e sua vizinha, uma
senhora de 80. Internada no asilo que fica ao lado da casa
do menino, a velhinha tem problemas de memória e conta
histórias diferentes sobre sua vida sempre que encontra o
menino. (...) O filme tem uma mágica irresistível."
(Alessandro Giannini, Revista SET, 16/08/2002)
"Gramado sempre tem boas revelações. Duas mulheres
esbanjaram talento na direção de curtas: DONA CRISTINA
PERDEU A MEMÓRIA, de Ana Luiza Azevedo (Casa de Cinema de
Porto Alegre), e 'Como se Morre no Cinema', de Luelane
Loiola Corrêa, foram as melhores. Ana Luiza Azevedo
concentrou em 13 minutos a questão afetiva da memória, da
infância e da velhice, aproximando-se com muita ternura e
emoção do universo cinematográfico do mestre espanhol Victor
Erice."
(Leon Cakoff, JORNAL DA MOSTRA N° 129, 20/08/2002)
"Por falar em curtas, vi o de Ana Luiza Azevedo e sugiro:
assim que souberem onde e quando (...), dêem um jeito de ver
DONA CRISTINA PERDEU A MEMÓRIA. Vocês verão que pode até ser
possível que o mundo realmente tenha sido feito em sete
dias. O que coube naquele curta pode demorar a vida inteira
e nem por isso acontecer."
(Clô Barcellos, COLETIVA.NET, 11/11/2002)
"DONA CRISTINA PERDEU A MEMÓRIA apresenta sensibilidade na
relação de uma criança (Pedro Tergolina) e uma senhora (Lissy
Brock) sem memória. Bonito e tocante, a história mostra o
quanto pode ser importante para alguém uma pequena amizade."
(Alessandra Bastos, BRASIL AGORA, Brasília, 22/11/2002)
"DONA CRISTINA PERDEU A MEMÓRIA, de Ana Luíza Azevedo,
ganhou a simpatia do público, com sua reflexão amorosa sobre
a infância e a terceira idade. Ao contrário de outros
curtas, neste o coração leva a melhor sobre a razão. Com
vantagens para o filme."
(Luiz Zanin Oricchio, O ESTADO DE SÃO PAULO, 24/11/2002)
"DONA CRISTINA PERDEU A MEMÓRIA é um curta arrebatador sobre
o encontro entre um garoto de oito anos e uma adorável
velhinha desmiolada. A amizade entre eles - separados por
uma precária cerca de madeira - vai ajudá-la a recuperar a
memória de sua vida. A diretora gaúcha Ana Luiza Azevedo
trata os personagens com ternura comovente e extrema
delicadeza. Grande curta, ainda melhor que Três Minutos, seu
filme anterior, vencedor em Brasília."
(Sérgio Bazi, revista virtual CANDANGO, 24/11/2002)
"Dona Cristina Perdeu a Memória é uma pequena jóia de Ana
Luiza Azevedo, com fotografia de Alex Senambi, sobre idosa
que se relaciona com a vida por meio de um garoto que
brinca. Ana Luiza é a diretora do ótimo Três Minutos; repete
aqui seu talento para a concisão narrativa e a capacidade de
observação, acrescidas da habilidade como diretora de
elenco. Algo se passa quando o sorriso de velha de Lissy
Brock ilumina a tela."
(Luiz Carlos Merten, revista virtual SAMBACINE, 14/04/2003)
"DONA CRISTINA PERDEU A MEMÓRIA é uma pequena preciosidade,
com roteiro e direção impecáveis, pela sutileza no
contraponto entre a infância e a velhice, pela delicadeza
com que trata a perda da memória, pelo domínio de recursos
de linguagem como a repetição. É quase uma releitura de A
Velha a Fiar, com a mesma ética, com o mesmo respeito aos
personagens, a paciência e a generosidade ao olhar para o
passado."
(Daniel Feix, revista virtual BIG FUN, 27/04/2003)
"Não foi surpresa o curta DONA CRISTINA PERDEU A MEMÓRIA, de
Ana Luiza Azevedo, mais do que um exercício de estilo da
talentosa diretora de 'Três Minutos'. A história da
interação entre o garoto e a velha desmemoriada pauta-se
pelo rigor cênico, que não impede a poesia de aflorar."
(Luiz Carlos Merten, O ESTADO DE SÃO PAULO, 01/05/2003)
"DONA CRISTINA PERDEU A MEMÓRIA é um curta belo, comovente e
que merece ser visto. (...) Contando com uma trilha sonora
cativante, o curta dirigido pela gaúcha Ana Luíza Azevedo é
mergulhado em um reconfortante tom lúdico e traz o jovem
ator Pedro Tergolina e a veterana Lissy Brock em uma
interação dinâmica e repleta de química. Engraçado e
tocante, o filme ainda é enriquecido pelo inteligente
simbolismo referente à bagagem emocional e à experiência de
Dona Cristina, que finalmente conferem `lastro` para que
Antônio possa vencer seus próprios obstáculos."
(Pablo Villaça, revista virtual CINEMA EM CENA, 29/09/2003)
14/08/2002 |